Em outros roubos, até as câmeras de videomonitoramento da escola haviam sido levadas.
Nada sobrou na escola, e a comunidade escolar teve de se mobilizar para a aquisição de alimentos para a merenda dos alunos. Os professores organizaram uma campanha para a doação de pratos, copos e talheres para que as aulas não fossem paralisadas.
A escola adota a pedagogia da alternância – que intercala períodos na sala de aula e no campo, garantindo a manutenção dos jovens na área rural – por isso, fica afastada cerca de 300 metros da agrovila, em local com pouca circulação. Isso facilita a ocorrência de roubos.
Representantes da comunidade escolar já apresentaram diversas solicitações à Secretaria Estadual de Educação (Sedu) para que fosse instalada vigilância patrimonial na escola, mas os apelos nunca foram atendidos.
Os casos de roubos à escola rural acontecem há muito tempo e, depois dos roubos, a comunidade escolar tem de conviver com a demora do Estado em repor os itens roubados. Tudo o que os familiares de alunos e professores podem fazer neste momento para que as aulas do ensino regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) não sejam paralisadas é se unirem para comprar alimentos para garantir a merenda.