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Falta de pessoal e sobrecarga de trabalho podem causar colapso na Polícia Civil

A desvalorização dos servidores da Polícia Civil do Estado começa no déficit de pessoal ocasionado pela falta de concursos públicos para recomposição dos quadros da instituição. De acordo com os números apresentados no último Mapa Estatístico da Polícia Civil do Estado, do período de dezembro de 2013 a abril de 2014, o número de servidores estava defasado em aproximadamente 1.112 profissionais, sem contar centenas de policiais que já se aposentaram ou os que deixaram a Polícia Civil em busca de melhores oportunidades.

Para efeito de comparação, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES) aponta a situação do estado de São Paulo, que pretende abrir concurso com 3.176 vagas e salários que podem chegar até R$ 10.079,28. As vagas estarão distribuídas entre cargos que exigem apenas ensino médio, contando com 851 vagas e 2.325 oportunidades para cargos que exigem ensino superior. As remunerações variam conforme o cargo e o tempo da jornada de trabalho, com valores entre R$ 3.365 a R$ 10.079,28.

A Secretaria de Segurança daquele estado também vai nomear 3.040 aprovados no último concurso.

No Espírito Santo a realidade é bem diferente. O último concurso para o cargo de investigador foi realizado em 1993 e, ainda assim, os aprovados só conseguiram a nomeação na Justiça, quase 18 anos depois do concurso.

O concurso para o cargo de agente de polícia também está sendo questionado judicialmente e só houve um concurso para o cargo de perito papiloscópico em 23 anos.

Para o Sindipol, a falta de efetivo está à beira de provocar um colapso na instituição. Além da sobrecarga de trabalho, os policiais reclamam da falta de valorização e reconhecimento profissional, sem contar as perdas reajustes salariais registradas ao longo dos últimos anos.

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