A contraproposta do governo assegura que não haverá novos processos contra militares, reajusta o auxílio fardamento de R$ 800 para R$ 1,7 mil, divididos em duas parcelas e a abertura de uma agenda de diálogo com o governo. Em abril, o governo se comprometeria, após o balanço do prmeiro quadrimestre, se seria possível conceder algum reajuste aos policiais e a outras categorias do funcionalismo público.
Esta proposta, no entanto, está distante do que reivindicam os familiares dos policiais. Além da anistia aos militares, o movimento pede a incorporação de pelos menos três escalas extras de trabalho – para praças cada escala-extra vale R$ 120.
Na reunião, as mulheres deixaram claro que estão flexíveis ao diálogo e à negociação, mas que continuam com esta proposta.
A percepção do movimento é que o prazo que o governo estipulou para pôr fim à manifestação dos familiares está se extinguindo, o que aumenta a pressão para negociar. As mulheres, no entanto, estão abertas a dialogar, mas esperam proposta que contemple os policiais militares.