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Familiares de Thayná protestam por informações sobre paradeiro da criança

Os familiares e amigos da menina Thayná Andressa de Jesus, de 12 anos, desaparecida desde 17 de outubro, fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (6), saindo da Estação Ferroviária Pedro Nolasco, em Cariacica, e com ato público em frente ao Palácio Anchieta, em Vitória, cobrando um posicionamento do governo do Estado a respeita das investigações que apuram o possível sequestro da criança.

A menina desapareceu depois de entrar no carro conduzido Ademir Lucio Ferreira Araújo quando voltava de um supermercado no bairro Universal, em Viana. Dois mandados de prisão contra o homem foram expedidos e ele é considerado foragido. Além do sequestro de Thayná, ele é acusado de estuprar uma criança de 11 anos dois dias antes do desaparecimento da menina em Viana.

A mãe de Thayná, Clemilda de Jesus, cobra da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) empenho nas investigações, que ainda não apresentaram nenhum resultado prático. Clemilda, inclusive, perdeu o emprego de vendedora em virtude das buscas pela filha, que se mostraram infrutíferas até o momento.

A Associação de Mães e Familiares de Vítimas de Violência do Estado (Amafavv-ES) acompanha o caso e dá suporte à família de Thayná e, durante a realização do ato público, foram todos convidados para uma reunião no Palácio Anchieta com a presença do vice-governador, César Colnago e representantes da Secretaria de Estado de Direitos Humanos (Sedh) e da Sesp.

De acordo com a presidente da Amafavv, Maria das Graças Nascimento Nacort, o governo garantiu que as investigações estão avançadas e nos próximos dias poderá haver resultados. A mãe de Thayná disse que esperará mais dois dias por notícia e, caso não haja avanços, haverá novos protestos.

O acusado do sequestro já respondeu a processos por homicídio, roubo e estelionato e foi colocado em liberdade em dezembro do ano passado.

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