Confira a lista dos primeiros policiais submetidos ao Conselho de Disciplina O CORONEL COMANDANTE GERAL DA PMES, no uso de suas atribuições legais, faz saber a todos a quem interessar possa, e em especial aos policiais militares abaixo-relacionados, que foi instaurado Conselho de Disciplina, nos termos da legislação aplicável, tendo como acusados os seguintes militares estaduais: 1º Sgt QPMP-C Teer Clen Coutinho Mesquita, RG 11.487-5/NF 821310; 1º Sgt QPMP-C Nilson José Pereira, RG 17.883-0/NF 873138; 1º Sgt QPMP-C João Luiz Erlacher, RG 13.541-4/NF 837146; 1º Sgt QPMP-C Franklin Gonçalves, RG 13.728-5/NF 838760; 3º Sgt QPMP-C José Telmo Petri, RG 16.126-1/NF 857078; 3º Sgt QPMP-C Michelli Ferri Tonini, RG 19.664-2/NF 2673029; 3º Sgt QPMP-C Lourival da Penha Couto Filho, RG 15.658-6/NF 853371; Cb QPMP-C José Maria de Oliveira, RG Ralph Lana Vaz, RG 22.695-9/NF 3508854; Sd QPMP-C Eric Oliveira de 15.642-5/NF 853218; Cb QPMP-C Ademir Carvalho Silva, RG 16.2373/NF 858083; Cb QPMP-C Luiz Acylino Bregensk do Nascimento, RG 16.766-9/NF 862980; Cb QPMP-C Odair de Almeida Lizio, RG 17.976-4/NF 873722; Sd QPMP-C Marcos Antonio Rodrigues Santana, RG 18.080-0/NF 874623; Cb QPMP-C Junior Leônides Afonso, RG 18.141-6/NF 875202; Cb QPMP-C Gleydson França Florentino, RG 18.413-5/NF 877843; Cb QPMP-C Narderson Leite dos Santos, RG 18.146-7/NF 875240; Cb QPMP-C Amilson Schneider, RG 18.433-4/ NF 878045; Cb QPMP-C Marcelo Monteiro, RG 18.573-5/NF 879414; Cb QPMP-C Kerllen Cristian Acácio Andrade, RG 18.624-8/ NF 879906; Cb QPMP-C Marcelo Peroba Rodrigues, RG 18.904-2/ NF 882152; Cb QPMP-C Jobson Rodrigues Monteiro, RG 18.8836/NF 881950; Cb QPMP-C Lucina Schultz da Luz, RG 19.641-3/ NF 2672553; Cb QPMP-C Juliana Mendes Santana Amancio, RG 19.618-9/NF 2673401; Cb QPMP-C Maria Aparecida Matos Teixeira Martins, RG 19.656-1/NF 2672588; Cb QPMP-C Danilo Pesca, RG 19.765-7/NF 2757680; Cb QPMP-C Marcelo Nogueira da Silva, RG 19.819-5/NF 2634120; Cb QPMP-C Glegson Lima de Souza, RG 19.790-8/NF 2757770; Cb QPMP-C Bruno Loss Menezes, RG 19.754-1/ NF 2757630. O conteúdo integral das portarias de instauração será oportunamente dado a conhecer. Vitória, 13 de fevereiro de 2017. NYLTON RODRIGUES RIBEIRO FILHO CEL QOC PM Comandante Geral da PMES |
Governo rejeita proposta, endurece o jogo e anuncia demissão de 154 policiais
Havia a expectativa que até a meia-noite desta terça-feira (14) fosse anunciado o fim da greve dos policiais militares, que nessa segunda-feira (13) entrou no seu décimo dia. Um acordo entre o governo do Estado e o Movimento de Mulheres, Familiares e Amigos de Policiais e Bombeiros Militares estaria na iminência de ser fechado, conforme publicado por Século Diário.
Mas o acordo fracassou. O governo rejeitou a proposta, apesar de o movimento ter tirado da pauta de reivindicações o reajuste salarial. Os familiares dos policiais pleiteavam, em contrapartida, o pagamento de escalas-extras, auxílio-alimentação e reajuste no auxílio-farda.
O governo, porém, esclareceu que mesmo sem a inclusão na proposta do reajuste de 47%, os outros pleitos também significariam impactos financeiras que não poderiam ser assumidos pelo Estado.
Além de rejeitar a proposta, que também reivindicava anistia de policiais sujeitos a punições disciplinares e criminais por envolvimento no movimento, o governo ainda endureceu o jogo. Na contramão da proposta que pedia a anistia dos militares, o governo anunciou as demissões de 154 policiais, publicadas no Diário Oficial desta terça-feira (14) – confira abaixo a lista do D.O. dos policias submetidos ao Conselho Disciplinar. As efetivações ou não das demissões, porém só serão confirmadas após a conclusão dos processos.
Ainda no conjunto de medidas punitivas aos policiais supostamente acusados de incitar o movimento paredista, a Secretaria de Segurança deve anunciar também a abertura de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para punir outros militares.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues, confirmou que foram indiciados 703 policias pelo crime de revolta, previsto no Código Penal Militar, cuja pena pode chegar a 20 anos de reclusão, bem como a expulsão dos quadros da Corporação.
Os procedimentos serão conduzidos pela Corregedoria da PM, que tem até 60 dias para conclusão. Em seguida, os casos vão para a Promotoria de Justiça Militar, e na sequência, a Vara de Auditoria Militar – órgão da Justiça estadual – será responsável pelo julgamento das ações.
Movimento enfraquece
O fracasso das negociações e as medidas anunciadas pelo governo para punir os policiais representam um duro revés ao movimento, que começa a enfraquecer após 10 dias de paralisação. A proposta sem o reajuste de 47% foi uma das últimas cartadas do movimento para tentar salvar, ao menos, alguns pontos da pauta de negociações.
O governo, porém, se sentiu mais confiante para endurecer o jogo com o movimento grevista após perceber que a situação começou, aos poucos, a se normalizar nesta segunda-feira. As instituições funcionaram normalmente, o comércio reabriu, os ônibus voltaram a circular e a população retomou suas rotinas: trabalho, escola, lazer.
O medo que tomou conta da população nos últimos dias não desapareceu por completo, mas vai diminuindo a medida em que as pessoas voltam à rotina. As presenças dos homens do Exército e das Forças Nacionais, Guarda Municipal e dos policiais militares, que começaram a voltar às ruas – segundo o governo, mais de 1,7 mil atenderam às convocações do Comando da PM -, fortaleceram o governo na condução das negociações, que. aliás, Paulo Hartung nunca esteve disposto a fazer.
Resta saber qual será o posicionamento do movimento ante a virada de mesa do governo. A reportagem tentou falar com alguns interlocutores do movimento, mas ninguém respondeu.
(Aguarde novas atualizações sobre a posição do movimento às medidas do governo)