Compromisso firmado por Casagrande foi de que a categoria discutiria a elaboração dos documentos com a Seger
Já é fevereiro e os peritos não foram chamados para discutir a elaboração do Estatuto e da Tabela de Subsídios da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES). O compromisso firmado pelo governador Renato Casagrande em dezembro último era de que ambos os documentos seriam encaminhados para a Assembleia Legislativa em janeiro, após construção coletiva, envolvendo o poder público e os trabalhadores.
O sentimento da categoria, afirma o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Espírito Santo (Sindiperitos), Tadeu Nicoletti, é de decepção. “O que aparenta é que não há sintonia entre o governador e a Seger [Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos], que é onde a negociação tem que ser feita. A Polícia Científica está criada, tem que ter estatuto e política salarial”, cobra.
Salienta também que, “mesmo em face do exposto, a categoria continua sem os necessários encaminhamentos relativos ao seu Estatuto, cujo modelo encontra-se na Seger juntamente com a proposta de subsídio pela média nacional da categoria, aguardando a convocação do Sindiperitos para ultimá-lo conforme preceitua a legislação”.
“Isso faz com que direitos, deveres e todas as matérias previstas no Estatuto sofram uma lacuna até sua implantação, não podendo a categoria ser submetida a outras legislações que não sejam as suas próprias específicas sem previsão expressa em lei”, denunciaram.

Peritos cobram início da elaboração do Estatuto e da Tabela de Subsídios
