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MPES oferece denúncia contra 22 pessoas acusadas de envolvimento em paralisação da PM

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPES) ofereceu denúncia contra 22 duas pessoas acusadas de participação no movimento de familiares que paralisou o policiamento ostensivo no Estado por 22 dias no mês de fevereiro. Dentre os denunciados estão policiais e familiares.

O órgão ministerial atribui aos denunciados crimes de formação de organização criminosa, atentado à segurança e ao funcionamento de serviços de utilidade pública, incitação pública à prática de crime, promoção de fuga de pessoa legalmente presa e desacato a funcionário público no exercício da função.

De acordo com a denúncia do MPES, a ação e a manutenção da paralisação foi possível por uma ação coordenada de policiais militares, que fariam o planejamento, incitação e segurança das manifestantes; por representantes de associações de classe, com o apoio jurídico; e familiares de policiais.

A Corregedoria da Polícia Militar investigou publicações em redes sociais, interceptações telefônicas, dados extraídos dos celulares apreendidos, redes de relacionamentos e contatos, fotografias e filmagens dos protestos e manifestações realizados, além de documentos apreendidos nos endereços residenciais dos investigados.

O movimento de “caça às bruxas” teve início ainda durante a paralisação do policiamento ostensivo. A força-tarefa do MPES foi instaurada em março que, com o auxílio da Corregedoria e da Força Nacional, realizou uma operação que resultou na prisão de três familiares de policiais, um ex-militar e de três policiais.

No final do mês, foram presos mais cinco policiais acusados de ter dificultado a prisão do ex-deputado federal Capitão Assumção, oficial da reserva, durante a batizada “Operação Protocolo Fantasma”. O episódio ocorreu no dia 25 de fevereiro, logo após o fim do movimento, quando policiais da Corregedoria se dirigiram às imediações do 4º Batalhão, no Ibes, em Vila Velha, para efetuar a prisão de Assumção.

Esses policiais, além do Capitão Assumção, ainda estão presos no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória, desde então. No dia 8 de junho, a Vara de Auditoria Militar negou liberdade provisória aos acusados que estão presos há mais de 80 dias.

Denunciados pelo MPES na “Operação Protocolo Fantasma”

 
Lucínio Castelo Assumção, conhecido como “Capitão Assumção”;
Walter Matias Lopes, conhecido como “Matias”;
Aurélio Robson Fonseca da silva, conhecido como “Robinho”;
Marco Aurélio Gonçalves Batista;
Nero Walker da Silva Soares;
José Ricardo de Oliveira Silva;
Leonardo Fernandes Nascimento;
João Marcos Malta de Aguiar;
Angela Souza Santos;
Claudia Gonçalves Bispo;
Flavia Roberta Arvellos Aguiar Pontes;
Clayde Berger de Oliveira;
Larissa Assunção da Silva;
Jocilene Moreira Andrade;
Bruna Santos Brioschi;
Gilmara Silveira Rodrigues Vazzoler;
Laís Soares Fernandes;
Bianca da Cruz e Silva;
Raquel Fernandes Soares Nunes;
Tamires Severina da Silva;
Débora Caroline Will;
Izabella Renata Andrade Da Costa;

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