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Policiais civis de todas as categorias denunciam desvalorização da carreira

Os policiais civis de todas as categorias aprovaram para a próxima segunda-feira (11) a realização de uma assembleia geral extraordinária para discutir a mobilização geral unificada pela aplicação correta das promoções dos policiais pelo governo; o fim das remoções arbitrárias e perseguições a representantes classistas; e a reposição salarial e incorporação das 12 horas da escala especial.

As entidades classistas de todas as categorias policiais civis apontam a extrema desvalorização aos profissionais da instituição pelo governo. As entidades representam delegados de polícia, escrivães, investigadores, peritos criminais e peritos papiloscópicos, agentes de polícia, fotógrafos criminais, auxiliares de perícia, assistentes sociais e psicólogos.

Os policiais se sentem desmotivados e desvalorizados pela atual política de arrocho do governador Paulo Hartung (PMDB). Há dois anos não há a revisão anual dos salários, prevista na Constituição Federal, e a situação nas unidades policiais é precária. Somado ao quadro de abandono, não há sequer previsão de concurso público ou de nomeação de aprovados em concursos em validade para recomposição do quadro de pessoal.

Até mesmo o direito à promoção automática dos policiais civis foi tolhido por conta da interpretação equivocada da Lei 657/2012 pela Comissão de Promoções da Polícia Civil e pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger).

Os policiais estão sem reajuste anual linear, sem pagamento do contingenciamento, sem pagamento do precatório da trimestralidade, sem o direito reconhecido da promoção e sem o respeito às prerrogativas policiais, que são simplesmente negadas ou ignoradas. Além disso, sofrem com a falta de efetivo, com a falta de investimento em recursos humanos e materiais, a sobrecarga de trabalho aliada aos desvios e usurpação da função pública, o que pode provocar um colapso na instituição por conta do efetivo defasado.

 

A partir da próxima segunda-feira, os policiais civis também iniciam uma operação “Cumpra-se a Lei”, com o intuito de cumprir estritamente o que determina a legislação. A operação vista coibir a usurpação de função e deve ser realizada na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e no Faça Fácil Cidadão, em Cariacica.

O movimento dos policiais é endossado pela Associação dos Auxiliares de Perícia Médico-Legal (AAPML); Associação Espírito-santense de Peritos em Criminalística (AEPC); Associação dos Fotógrafos Criminais (AFC); Associação dos Agentes de Polícia Civil do Estado (Agenpol); Associação dos Escrivães de Polícia Civil do Estado (Aepes); Associação dos Investigadores da Polícia Civil do Estado (Assinpol); Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do Estado (Sinpol); Associação dos Peritos Papiloscópicos do Estado (Appes); Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito (Sindipol); Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado (Sindepes); Associação dos Delegados de Polícia do Estado (Adepol); e Associação dos Médicos Legistas (Ameles).

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