As unidades do Faça Fácil funcionam por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) entre o Estado e a Concessionária Faça Fácil Cidadão e, somente em 2016, serão repassados R$ 260 milhões para a concessionária.
Na inspeção, os representantes das entidades comprovaram ouso de mão de obra de fora dos quadros da Polícia Civil realizando serviços típicos de policiais, como na emissão de carteira de identidade e na inspeção veicular.
A usurpação de função possibilita o cometimento de fraudes. Um dos esquemas mais notórios descoberto no Estado ocorreu em junho de 2014, quando uma servidora do município de Afonso Cláudio, na região serrana, foi presa acusada de vender documentos de identidade por R$ 50. A fraude foi constatada por uma perita papiloscópica com larga experiência em classificações de impressões.
Assim como o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol), a Associação dos Peritos Papiloscópicos do Estado (Appes) também cobra o fim da emissão de documentos de identidade por prepostos, já que a prática facilita que haja fraudes documentais e duplicidade de documentos.