Categoria também reivindica plano de cargos e salários e realização de concurso público
A Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa debateu a regulamentação da carreira de policial penal e a situação de inspetores penais em designação temporária (DT) em reunião realizada nesta terça-feira (30). Os trabalhadores reivindicam a regulamentação da Polícia Penal pela gestão de Renato Casagrande (PSB), criada em 2021. A previsão é que seja apresentado um cronograma de estudos e que até 31 de agosto a proposta de regulamentação seja encaminhada ao legislativo.
Com a regulamentação, a Polícia Penal passará a ter mais autonomia, embora continue vinculada à Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Os trabalhadores, que somam 1,9 mil efetivos, reivindicam um plano de cargos e salários com remuneração equiparada à carreira de agente da Polícia Civil, ou seja, com salário inicial de R$ 6,15 mil e final de R$ 12,35 mil. Também cobram realização de concurso público na área, que sofre com defasagem de servidores efetivos há 11 anos.
Ainda durante a reunião, representantes dos inspetores em Designação Temporária (DT), que totalizam cerca de 1,8 mil, pediram equivalência de vínculo trabalhista aos policias penais efetivos. “O aproveitamento dos servidores em DT no quadro da Polícia Penal dá legitimidade ao nosso trabalho, garante a cobertura de todos os postos”, afirmou o inspetor penitenciário por Designação Temporária Rossean Viana.
Em abril, foi apresentada na Assembleia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 2/2023, para transformar em servidores efetivos os inspetores penitenciários contratados com mais de cinco anos de serviço contínuo e ininterrupto. A PEC é do deputado Callegari (PL). O presidente da Comissão de Segurança, deputado Delegado Danilo Bahinense (PL), defendeu a aprovação da PEC 2/2023 para efetivar os servidores DTs.