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Sindicato denuncia precariedade na delegacia de Guaçuí

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES) realizou uma vistoria na Delegacia de Guaçuí, na região do Caparaó, para verificar as condições da unidade. A equipe que realizou a inspeção constatou a precariedade do prédio em que a delegacia está instalada, que não oferece condições de segurança para os servidores nem para a população que necessita dos serviços.

O prédio da delegacia é velho e está em situação precária. São constantes as aparições de ratos e baratas e, em dias de chuva, o edifício alaga, exigindo providências do próprios servidores para que a delegacia não fique intransitável.

Apesar da precariedade da delegacia, a obra da nova unidade está parada desde o mês de março, enquanto o atual prédio se deteriora a cada dia. O piso de tacos da unidade está se soltando e as instalações elétricas ficam expostas.

Durante este ano, o Sindipol realizou diversas inspeções em delegacias e, na maioria delas, a situação era precária. Instalações elétricas precárias, mofo e problemas estruturais foram as principais irregularidades encontradas pela entidade nas unidades.

Em maio deste ano, os membros da entidade vistoriaram a 15ª Delegacia Regional e o Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, no noroeste do Estado, e constataram a precariedade dos locais, que reflete também no atendimento prestado.

A Delegacia Regional atende a sete municípios da região noroeste do Estado e, apesar disso, o espaço físico é exíguo e precário. No local funcionam as Delegacias Especializadas de Tóxicos; Crimes contra a Vida; Patrimonial; da Mulher; Proteção à Criança, Adolescentes e Idosos; de Infrações e Outras (Dipo); e a Superintendência de Polícia Regional Norte.

Já o SML funciona em um edifício distante da delegacia e atende a todos os municípios da região noroeste e parte da região serrana. No imóvel faltam grades nas portas e janelas, existe mofo e infiltrações nas paredes e parte do reboco está caindo. Os fios elétricos expostos representam risco de incêndio. Além disso, os extintores estão todos vencidos e jogados no chão do SML.

No início deste ano, os policiais civis denunciaram a falta de contratação de empresa de segurança patrimonial para fazer a segurança das unidades fora do horário de expediente. Por falta de vigilantes patrimoniais, os próprios policiais civis chegaram a atuar na segurança de delegacias, em desvio de função.   

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