A região sob a alçada da delegacia engloba aproximadamente 140 mil moradores de Vila Velha, mas a unidade não dispõe de policiais civis em número suficiente para atender a essa demanda. A unidade está infestada por ratos, sendo que os policiais já chegaram a eliminar 16 animais de uma só vez.
Apesar dos apelos à Chefia de Polícia Civil por melhorias na unidade, nada ainda foi feito para melhorar as condições da delegacia. Os policiais civis fizeram uma “vaquinha” para pagar pela dedetização da unidade, já que a cozinha também foi tomada por baratas.
Além das pragas na delegacia, o local também tem problema de falta de segurança. Existem janelas e aberturas sem grades, que podem ocasionar furtos e danos ao patrimônio público. A porta de vidro que dá acesso à delegacia também está com defeito.
A unidade policial tem déficit de pessoal, contando com um delegado titular, Aélistom Azevedo, uma escrivã e quatro investigadores. A falta de policiais dificulta a investigação de crimes e fragiliza a situação do distrito. Ao Sindipol, o delegado declarou que é inadmissível que a unidade que atende à maior circunscrição do município tenha um quadro tão baixo de policiais civis.
Até março deste ano, na unidade policial havia 337 inquéritos em Cartório e quase 100 termos circunstanciados sem solução de andamento e conclusão, uma média de 40 boletins de ocorrência diariamente, além de uma média de quatro autos de prisão em flagrante por dia, oriundos da 2ª Delegacia Regional de Vila Velha e destinados ao Fórum do município, sendo que adiante, a maioria desses flagrantes retornam para novas diligências.