A entidade enviou ofício ao secretario de Segurança Pública do Estado, André Garcia, ao presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, Euclério Sampaio e à delegada-chefe da Polícia Civil, Gracimeri Gaviorno cobrando que seja aberto concurso com urgência para provimento dos cargos.
O Sindipol já havia enviado os mesmos ofícios em 2013, mas nada foi feito. A defasagem de peritos papiloscópicos na Polícia Civil provoca a usurpação de função por pessoas estranhas ao cargo. Além disso, a aposentadoria ou afastamento de profissionais faz com que o cargo seja ainda mais esvaziado o Estado.
A usurpação de função possibilita o cometimento de fraudes. Um dos esquemas mais notórios descoberto no Estado ocorreu em junho de 2014, quando uma servidora do município de Afonso Cláudio, na região serrana, foi presa acusada de vender documentos de identidade por R$ 50. A fraude foi constatada por uma perita papiloscópica com larga experiência em classificações de impressões.
Assim como o Sindipol, a Associação dos Peritos Papiloscópicos do Estado (Appes) também cobra o fim da emissão de documentos de identidade por prepostos, já que a prática facilita que haja fraudes documentais e duplicidade de documentos.