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Só hoje [7], 22 dias depois, acharam o carro. ?? muita falta de consideração. Se fosse filho de rico isso aconteceria?’

A mãe de Thayná Andressa de Jesus, 12 anos, Clemilda dos Anjos, acompanhou na tarde desta terça-feira (7) as explicações da Polícia Civil sobre o veículo utilizado no rapto da menina, ocorrido em 17 de outubro. O carro foi localizado em Guarapari e apreendido para passar por perícia. Imagens de câmeras de videomonitoramento feitas no dia do desaparecimento da menina mostram o suspeito do rapto, Ademir Lucio Ferreira Araújo, 52 anos, abordando a menina. Minutos depois, ela entra no veículo. Essa é última imagem que a mãe tem da filha.
 
O carro foi vendido para um homem, morador do município de Viana, em 28 de outubro. Nesta data, apesar de já haver 11 dias do desaparecimento da menina, não haviam sido divulgadas as imagens do momento em que Thayná entrava no veículo.
 
Desde o desaparecimento da filha, Clemilda vem se empenhando em buscar informações sobre o paradeiro da menina. Ela conta que a data em que o veículo foi vendido coincide com a data em que o vídeo que identifica o carro usado para raptar a filha foi divulgado.
 
Ela também questiona o tempo que levou para que as informações fossem colhidas pela polícia. “Só hoje [terça-feira], 22 dias depois, acharam o carro. É muita falta de consideração. Se fosse filho de rico isso aconteceria?”, diz Clemilda, emocionada.
 
Apesar de a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) alegar empenho nas investigações, as imagens de videomonitoramento que levaram à identificação do acusado, dez dias depois do rapto, foram conseguidas pela mãe de Thayná, que iniciou as buscas com a ajuda de familiares, amigos e desconhecidos, assim que a menina desapareceu, quando procurava caixas de papelão para ajudar com a mudança da família.
 
As investigações só evoluíram depois que Clemilda tornou o caso público. Ela organizou protestos cobrando empenho nas investigações. Já foram feitos protestos na BR-101 e em frente ao Palácio Anchieta. 
 
Ela conta que o vídeo que havia sido mostrado a ela pela polícia depois do primeiro protesto na BR-101 não mostrava o momento em que a menina era abordada e, a partir daí, ela conseguiu as imagens de videomonitoramento de um comércio da região que mostrava toda a ação do criminoso.
 
O comprador do carro conduzido pelo suspeito no dia do rapto disse à polícia que conhecia Ademir, mas que não sabia do envolvimento dele com o crime. Como estava com o motor batido, foi enviado para a oficina de Guarapari, onde foi apreendido.
 
(Abaixo o vídeo de Clemilda dos Anjos suplicando a ajuda da comunidade para encontrar a filha Thayná)

 
Passados mais de 20 dias do desaparecimento da menina, a Sesp decretou sigilo nas investigações. No entanto, ainda não há notícias sobre o paradeiro da menina ou a localização do suspeito.
 
Dois mandados de prisão contra Ademir foram expedidos e ele é considerado foragido. Além do rapto de Thayná, ele é acusado de estuprar uma criança de 11 anos dois dias antes do desaparecimento da menina em Viana.
 
As informações que a mãe da menina tem sobre as investigações são as mesmas que a Sesp divulga para a imprensa, mesmo assim, Clemilda diz que o apoio popular dá forças para que ela foque na procura por Thayná. “Eu quero minha filha de volta, não aguento mais”.
 
Atenção: Qualquer informação sobre THAYNA ANDRESSA DE JESUS PRADO disque 190/100/181.

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