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​Trabalhadores por aplicativo querem retomar discussão sobre botão do pânico

O Sindicato dos Trabalhadores por Aplicativo do Espírito Santo (Sintappes) encaminhou ofício à Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), para convidar o novo secretário, Leonardo Damasceno, para uma reunião nesta quarta-feira (4), sobre o projeto de instalação do botão do pânico para motoristas, uma das principais demandas da categoria.

O encontro, online, será promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso (Seso-MT), em parceria com o Sindicato dos Motoristas de Aplicativos do Mato Grosso, com o apoio da Federação Nacional dos Sindicatos de Motoristas por Aplicativos e Prestadores de Serviços (Fenasmapp).

A Sesp foi convidada também pela federação, que fez o mesmo com os gestores que estão à frente da pasta em outros estados. Na ocasião será apresentado o projeto “Vigia Mais Motorista”, já implantado no Mato Grosso, e serão destacados “os avanços e resultados obtidos”, diz o ofício. Este programa, acrescenta o documento, é extensivo a diversos modais de trabalho, abrangendo tanto o transporte de passageiros quanto as entregas por aplicativos, funcionando como uma espécie de ‘botão do pânico”.

Um projeto de instalação do botão do pânico para motoristas de aplicativo chegou a ser apresentado para a categoria em março último pela Sesp, ainda na gestão de Eugênio Ricas. A ferramenta seria instalada no celular, com atualização da localização dos motoristas de 10 em 10 minutos, como proposto pela Uber em parceria com o Governo do Estado. Contudo, não houve uma continuidade nas discussões.
O presidente do Sintappes, Gessé Gomes de Souza, explica que a diferença entre o modelo implantado no Mato Grosso e o que havia sido proposto no Espírito Santo é que, no primeiro, trata-se de uma política de estado, e não de uma parceria com uma plataforma. No modelo do Mato Grosso, os motoristas se cadastram em um aplicativo e o Estado os capacitam para a utilização. De acordo com Gessé, o aplicativo detecta, inclusive, as contas fakes, ou seja, as de motoristas que foram banidos da plataforma, mas retornam com documentos de outras pessoas.
Quando o projeto de botão do pânico foi apresentado em março último, o sindicato defendeu que deveria ser aplicado não somente pela Uber, mas em todas outras plataformas. A possibilidade de implementação do botão do pânico foi informada por Eugênio Ricas em uma reunião com o sindicato em fevereiro último, por ocasião do desaparecimento do motorista Jonata de Souza Oliveira, que dias depois foi encontrado morto.

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