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Ato público de servidores de Vila Velha ganha apoio da população

 
Os servidores municipais de Vila Velha realizaram na tarde desta quinta-feira (19) a terceira assembleia geral unificada dos trabalhadores. Este ato foi focado nos servidores da área de Saúde que percorreram as ruas do Centro do município cobrando do prefeito Rodney Miranda  (DEM) o fim da privatização na área, reajuste salarial, pagamento de auxílio alimentação e melhores condições de trabalho.

A concentração aconteceu em frente à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), no bairro Olaria e, de lá, os servidores seguiram em passeata para a Praça Duque de Caxias, no Centro do município, passando antes pela Secretaria de Ação Social. No local, os servidores ocuparam o prédio e ganharam adesão de outros trabalhadores que estavam na secretaria.

A assembleia foi organizada pela Frente Municipal dos Servidores de Vila Velha, que reúne os sindicatos dos Psicólogos (Sindipsi); dos Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal (Sindsaúdebucal); dos Odontólogos (Sinodonto); dos Guardas e Agentes de Trânsito Municipais (Sigmates); dos Farmacêuticos (Sinfes); dos Enfermeiros (Sindienfermeiros); dos Nutricionistas (Sindinutri); e o Sindicato dos Servidores Públicos de Vila Velha (Sinfais).

Durante o trajeto entre a Semsa e a Praça Duque de Caxias, os servidores receberam amplo apoio da população que aplaudia e buzinava os carros em favor dos trabalhadores. O próximo ato público dos servidores está marcado para o dia 10 de dezembro nos acessos à Terceira Ponte.

Antes da chegada ao local da assembleia – a Praça Duque de Caxias – os servidores pararam, também, no prédio que sedia a Guarda Municipal de Vila Velha e foram apoiados pelos guardas que acompanharam o ato público.

Durante a passeata, os servidores lembraram que, enquanto a prefeitura nega o reajuste a concessão do auxílio alimentação, aumenta em 24 o número de cargos comissionados – aqueles que têm indicação política –apenas no segundo semestre deste ano. Enquanto isso, servidores efetivos ficam sobrecarregados por déficit de pessoal.

A contratação de Organizações Sociais (OS) para a gestão das unidades de saúde do município também foi criticada pelos servidores. Eles cobram que a verba investida na contratação destas entidades – que promovem, na prática, a privatização da saúde publica – seja revertida em prol dos servidores.

A sobrecarga dos servidores da saúde também foi denunciada no protesto. O exemplo dado foi o da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Glória em que os servidores atuam em meio à poeira por conta da reforma que esta sendo feita no local, que ainda tem déficit de servidores.

Vila Velha 18 unidades de saúde, quando o ideal seriam 34. As equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) estão incompletas. Além disso, o município não tem Caps Infantil, sendo que o necessário seriam dois em Vila Velha. As equipes são incompletas porque a prefeitura não oferece vencimentos atrativos para os profissionais, já que os salários praticados em Vila Velha são os menores da Grande Vitória.

A suposta redução na carga horária dos servidores do município também foi denunciada como sendo apenas uma mudança de horário, feita sem que os servidores fossem consultados. Com a mudança (para expediente das 12 às 19 horas), muitos servidores tiveram de pedir exoneração, já que tinham outros vínculos. 

 
 
  

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