A proposta de devolução e parte do imposto sindical foi do próprio Sindibancários. A entidade considera que esse imposto – cria em 1939, durante a Era Vargas – surgiu para atender às elites econômicas e patronais da época, na tentativa de “domesticar” um sindicalismo combativo, direcionando ao assistencialismo.
No entendimento do sindicato, o novo sindicalismo já nasce defendendo a autonomia e a autosustentação das lutas.
A assembleia decidiu que os bancários que poderão solicitar a devolução do imposto devem se sindicalizar até o dia 31 de dezembro de 2016.
Este imposto se refere a um dia de trabalho descontado de todo o trabalhador assalariado, independentemente de sindicalização. O desconto é feito todo ano no mês de março e, de acordo com a lei, 60% do imposto vai para os sindicatos, 15% para as federações, 5% para as confederações, 10% para as centrais sindicais e 10% para o Ministério do Trabalho, na Conta Especial Emprego e Salário.