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Bancários do Banco do Brasil aprovam nova paralisação contra reestruturação

No primeiro protesto, em janeiro, foram fechadas 18 agências no Estado, seis unidades administrativas e a superintendência 

Em assembleia realizada nessa sexta-feira (5), bancários do Banco do Brasil aprovaram nova paralisação de 24 horas, a ser realizada na próxima quarta-feira (10). O movimento ocorre em protesto contra a reestruturação anunciada pelo Governo Bolsonaro, que prevê o fechamento ou mudanças de perfil de 361 agências, demissão de cinco mil trabalhadores e o fim da função de caixa.

No Espírito Santo, estima-se que cerca de 17 agências passarão por mudanças, sendo que oito delas, possivelmente, serão fechadas, mas não há informações oficiais sobre em quais delas isso irá acontecer. O que se sabe, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários), é que em Colatina, noroeste do Estado, a unidade São Silvano perderá o status de agência e passará a funcionar como loja.

O Núcleo de Transporte de Valores de Colatina também será fechado. As mudanças impactam diretamente as transações financeiras de pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores, como aponta a diretora do sindicato, Goretti Barone, que destaca que com a mudança de perfil da agência, o serviço de caixa presencial será extinto.
“Hoje, em média, 180 pessoas utilizam os serviços de caixa diariamente na agência São Silvano. Transformando-se em loja, restará aos clientes apenas as operações oferecidas nos caixas eletrônicos e atendimento negocial. Se o cliente precisar fazer uma operação na boca do caixa, precisará se deslocar até o Centro de Colatina. Quem depende de ônibus, gastará entre 20 a 30 minutos para fazer esse trajeto. Isso representa mais pessoas se aglomerando no transporte público e na agência do Centro em plena pandemia do coronavírus”, diz.

A primeira paralisação feita pelos trabalhadores do Banco do Brasil foi em 29 de janeiro, quando, das 90 agências do BB no Estado, 18 foram fechadas, sendo 15 na região metropolitana e três no interior; além de seis unidades administrativas e a superintendência estadual.
Foto: Sindibancários

Na Grande Vitória, as agências que fecharam foram as de Campo Grande e Jardim América, em Cariacica; Jardim Limoeiro e Carapina, na Serra; Avenida Carlos Lindemberg, Centro, Praia da Costa e Itapoã, em Vila Velha; e Leitão da Silva, Fernando Ferrari e Praia do Canto, em Vitória. No prédio da Pio XII, no Centro da Capital, foram fechadas as agências Pio XII, Empresa Vitória, Empresa Porto e Setor Público, além da superintendência e seis sedes administrativas.

No interior, foram fechadas as agências de Ibiraçu e Aracruz, no norte; e Anchieta, no sul.

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