sábado, setembro 21, 2024
27.7 C
Vitória
sábado, setembro 21, 2024
sábado, setembro 21, 2024

Leia Também:

Bancários do Estado decidem sobre greve nesta quinta-feira

Os bancários do Estado se reúnem no início da noite desta quinta-feira (1) em assembleia para deliberarem sobre a deflagração de greve da categoria. As propostas de acordo dos bancos não foram satisfatórias para a categoria e, em alguns casos, as instituições tentam manipular os trabalhadores para imprimir a ideia que a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresenta ganhos.

A Caixa Econômica Federal enviou aos bancários um e-mail alegando que a proposta apresentada apresenta ganho, mas para o Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES) a explicação não tem fundamento já que o abono proposto não seria incorporado aos salários. Os bancos ofereceram reajuste de 5,5%.

Para a entidade, a Caixa adota uma prática de assédio institucional ao utilizar subterfúgios, como o e-mail enviado aos funcionários para não garantir um índice de reajuste satisfatório aos bancários.

O Comando Nacional dos Bancários (Contraf) apresentou indicativo de greve a partir da próxima terça-feira (6). Dentre outras reivindicações, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 16%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82; e piso salarial de R$ 3.299,66. Em todo o País, as assembleias estão sendo realizadas nesta quinta-feira  para que os bancários decidam sobre a possibilidade de greve.

Dentre outras reivindicações, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 16%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82; e piso salarial de R$ 3.299,66.

A Fenaban propôs um reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 2,5 mil. O Contraf considerou que o reajuste está muito abaixo da inflação, que ficou em 9,88%, em agosto deste ano.

Para o comando, a proposta rebaixada vem justamente no momento que o setor lucrou R$ 36,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano, com um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A proposta apresentada é a pior dos últimos anos.

Além da questão salarial e de benefícios, os bancários também cobram o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, principalmente diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.

Mais Lidas