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Bancários se reúnem na noite desta segunda-feira para deliberar sobre proposta da Fenaban

Os bancários do Estado se reúnem às 18 horas desta segunda-feira (26) para uma assembleia que pode colocar fim à greve deflagrada no dia 1 de outubro. Na reunião, os trabalhadores vão deliberar acerca da aceitação da proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), consolidada no último sábado (24).

A orientação do Comando Nacional dos Bancários é pela aprovação da proposta que consiste em reajuste de 10% para salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e piso salarial; e 14% para os vales refeição e alimentação. No entanto, o Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES) ainda vai decidir qual vai ser a orientação dada aos bancários capixabas, visto que considera que a proposta da Fenaban continua rebaixada.

Além disso, os banqueiros propuseram compensação dos dias de greve de uma hora diária até 15 de dezembro, a contar a partir da assinatura do acordo. Dessa forma, serão abonados 63% das horas dos trabalhadores de 6 horas, de um total de 84 horas, e 72% para os trabalhadores de 8 horas, de um total de 112 horas.

Para o Sindibancários-ES a proposta não reflete a lucratividade dos bancos, embora do ponto de vista da negociação tenham sido feitos avanços. Além disso, a proposta da Fenaban não contempla as reivindicações de emprego, saúde e condições de trabalho, que são eixos centrais da minuta da categoria.

A pauta social dos bancários contemplava fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, principalmente diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.

A categoria também pleiteia prevenção contra assaltos e sequestros, com a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas; abertura e fechamento remoto das agências e fim da guarda das chaves por funcionários.

Na questão social, os bancários reivindicam o fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência.

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