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Bancos se recusam a assinar compromisso pela manutenção dos empregos

Na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015 dos bancários, os bancos se recusaram a assumir compromisso para a manutenção dos empregos no setor. Um dos focos da campanha é o fim da terceirização e a garantia dos postos de trabalho.

As mobilizações da categoria em todo o País devem ser intensificadas diante da ameaça de terceirização e do crescimento dos correspondentes bancários. Além das propostas econômicas, os bancários também pleiteiam o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação.

Atualmente, a realidade dos bancos é de alta rotatividade, com crescente número de demissões e ampliação dos correspondentes bancários. Ainda assim, as instituições se recusam a garantir a manutenção destes postos de trabalho. Além disso, com os altos lucros dos bancos, não há motivos para mais demissões no setor.

O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 12% atingindo o valor de R$ 27 bilhões.

Neste primeiro semestre, os balanços já divulgados (Itaú, Bradesco, Santander e BB) somaram R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação a mesmo período do ano passado. Para os empregos, no entanto, curva descendente: 5.004 postos a menos em 2014 e 2.795 no primeiro semestre de 2015.

 

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