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Caminhoneiros autônomos denunciam na Assembleia dificuldades de trabalhar no Porto de Capuaba

Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (21) representantes dos caminhoneiros autônomos levaram ao Plenário denúncias de más condições de trabalho nos portos do Estado, o que vem prejudicando a categoria. Os trabalhadores foram representados pelo advogado Rodrigo Ramos, os caminhoneiros estão sendo pressionados a deixarem uma área de 5 mil metros quadrados no Porto de Capuaba com a alegação de que a Resolução 564 do Conselho Regional de Trânsito  não permite a permanência no local, que é usado há anos como área de espera e descanso para os profissionais.

Essa medida, Rodrigo contou, é aplicada pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) apenas para os caminhoneiros autônomos e começou a ser tomada repentinamente, não atingindo os caminhoneiros de empresas que prestam serviço para o porto.

Outro problema relatado pelo advogado se refere às condições precárias que os caminhoneiros enfrentam na Vale. No local, os profissionais chegam a ficar 11 horas à espera de serviço respirando pó de carvão, sem comida, sem banheiro e sem segurança.

Quanto aos cegonheiros, o advogado apontou que a pratica da Kia Motors do Brasil – através do Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Veículos-ES (Sintraveic) – de repassar o direito da logística para a Transilva, em detrimento de usar os motoristas autônomos de caminhões-cegonha, incorre em formação de “cartel”.

Ramos pediu, no caso dos cegonheiros, que a Assembleia prossiga com os trabalhos da comissão criada para intermediar a questão.

Ao fim da sessão, os deputados acenaram com a criação de uma comissão especial para tratar das denúncias dos caminhoneiros autônomos. O presidente do colegiado deve ser o deputado Hércules Silveira (PMDB).

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