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Centrais sindicais definem estratégias para as paralisações desta sexta-feira

As centrais sindicais participantes do Dia Nacional de Paralisação realizaram na tarde desta quarta-feira (27) uma assembleia de organização para articular as atividades que ocorrerão na próxima sexta-feira (29). Assim como nos movimentos de 15 de abril, as centrais planejam o fechamento das vias de acesso a Vitória no início da manhã.

As manifestações se concentrarão na manhã de sexta, com manifestações na Terceira Ponte, Segunda Ponte, Reta do Aeroporto e em frente à  Assembleia Legislativa. O movimento é nacional e, no Estado e capitaneado pelo Fórum Campo Cidade, que reúne centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Intersindical e Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas.

A principal bandeira dos trabalhadores é contra o Projeto de Lei 4.330/04, que permite a terceirização em todas as atividades das empresas. A matéria, que agora tramita no Senado como Projeto de Lei Complementar 30/2015, estabelece que, em vez de empregar diretamente o trabalhador, uma empresa contrata outra especializada no fornecimento de mão de obra, ou seja, que existe apenas para intermediar as contratações. O resultado dessa manobra será a precarização das condições de trabalho, com baixos salários e instabilidade no emprego.

De acordo com o estudo “Terceirização e Desenvolvimento: uma Conta que não Fecha”, produzido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 2011 oito em cada dez acidentes de trabalho ocorreram em empresas que utilizam mão de obra terceirizada. De acordo com o levantamento, o terceirizado ganha, em média, 27% a menos do que o contratado direto, apesar de realizar uma jornada de, ao menos, três horas a mais.

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