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Cesan deixa para a Justiça decisão sobre acordo coletivo dos trabalhadores

A Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) deixou a mesa de negociação com os trabalhadores da empresa pública, jogando a responsabilidade pela negociação do Acordo Coletivo da categoria para a Justiça. O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema) e a Cesan tiveram apenas uma reunião para tratar do acordo, mas empresa ofereceu reajuste zero, deixando para a Justiça a decisão sobre manutenção ou não dos benefícios e o reajuste salarial.

A reunião foi realizada em 29 de abril e, com a proposta de reajuste zero, os trabalhadores conseguiram a prorrogação da data-base até o dia 30 de maio.

Neste período, foi solicitada à Cesan nova reunião, que respondeu que considerava improdutivo realizar nova rodada de negociação, já que não haveria possibilidade de oferecer nova proposta, por conta da crise econômica que o País enfrenta.

O sindicato, então, em reunião interna, avaliou a possibilidade de dissídio consensual, com manutenção de benefícios, e marcou nova assembleia. No entanto, antes que a assembleia fosse realizada, a Cesan procurou o Sindaema para dizer que não aceitava mais as condições de dissídio consensual proposto pela própria empresa.

O Sindaema recorreu à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), que agendou uma audiência de conciliação para o dia 24 de maio. Caso não haja acordo, os trabalhadores podem deflagrar greve já no dia 25 de maio.

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