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Cesan vai recorrer de decisão que determina reajuste para trabalhadores

A Companhia Espírito-Santense de Abastecimento (Cesan) vai recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES) que, no dissídio coletivo dos trabalhadores, declarou a greve legal e determinou reajuste para a categoria. O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema) lamentou a decisão da empresa pública. Os trabalhadores paralisaram as atividades entre 18 de agosto e 15 de setembro deste ano.
 
Para a entidade, a Cesan não respeita os trabalhadores nem a vitória conquistada pela categoria no TRT-ES. O índice de reajuste dos trabalhadores ficou em 8% sobre o salário e outros benefícios. Já o tíquete-alimentação foi fixado em R$ 885 e foram abonados os dias parados, sem qualquer corte ou compensação.
 
O Sindaema também pretende recorrer do dissídio, no entanto, buscando a melhoria das conquistas alcançadas.
 
A decisão dos desembargadores seguiu parcialmente o parecer da procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES), Ana Lúcia Coelho Lima, que considerou que a greve estava dentro dos parâmetros da legalidade.
 
No parecer, a procuradora apontou que existia a necessidade de concessão de reajuste de 8%, além de tíquete alimentação e outros direitos previstos na pauta de reivindicação dos trabalhadores. Além disso, o MPT recomendou que fossem pagos os dias parados dos trabalhadores e que não houvesse punição para os funcionários.
 
A procuradora, no entanto, recomendou que não houvesse reedição de cláusulas já previstas em acordos anteriores firmados entre a Cesan e os trabalhadores.

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