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Chapa de oposição do Sindiupes decide prosseguir com ação judicial

Os representantes da Chapa 1 – A Base Luta, a Base Assume; da Chapa 2 – Sindiupes com Você, pra Você; e da direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes) se reuniram com a promotora de Justiça, Arlinda Maria Barros Monjardim, para a construção de uma proposta relacionada às irregularidades denunciadas durante o processo eleitoral da entidade.

O pleito aconteceu nos dias 18 e 19 de novembro deste ano e foi alvo de denúncias de irregularidades, tanto por parte da Chapa 1, de oposição, quanto de votantes. Durante a apuração, que foi feita na semana seguinte à votação, a chapa de oposição orientou àqueles que se sentiram prejudicados durante o processo que fizessem a denúncia ao Ministério Público do Estado (MPES), que promoveu o encontro na última quarta-feira (16).

Durante a reunião, a Chapa 1 sugeriu que fossem realizadas novas eleições com a participação de um observador indicado pela Justiça ou pelo MPES para garantir a lisura do processo. A proposta foi negada pela Chapa 2 e, por isso, a Chapa 1 decidiu prosseguir com a ação judicial questionando o pleito.

A promotora orientou que a Chapa 2 não tome posse até que as irregularidades denunciadas sejam analisadas e julgadas.

O resultado do processo eleitoral foi divulgado no dia 27 de novembro, depois de uma semana de contagem dos votos. Foram totalizados 9.862 votos, sendo 5.299 para a Chapa 2 e 4.002 para a Chapa 1, além de 415 em branco, 114 inválidos e 32 nulos.

Durante os dois dias de votação, pouco mais de um terço dos aptos a votar compareceram às urnas, o que mostra que não houve engajamento dos sindicalizados a votarem no pleito deste ano.

Apesar de o Sindiupes afirmar que houve tranquilidade no processo eleitoral, a Chapa 1 denunciou tanto durante a votação quanto na apuração, inúmeras irregularidades que iam de falta de urnas entregues, até tentativa de impedir que a oposição acompanhasse o processo.

Em um dos dias de votação, a Polícia Militar precisou intervir para garantir que um integrante da Chapa 1 pudesse entrar no prédio do sindicato e negociar a saída das urnas itinerantes.

Por conta de todas as irregularidades que constatou durante o pleito, a Chapa 1 orientou os sindicalizados a procurarem o Ministério Público para relatar o que ocorreu durante o processo.

A Chapa 1 denunciou, também, que a Comissão Eleitoral não cumpriu o regimento eleitoral e o estatuto da entidade, não garantindo urnas, mesários, cédulas e envelopes suficientes, tomando decisões sem garantir a presença de representantes da chapa de oposição. 

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