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Com mais 354 agências fechadas no Estado, greve dos bancários segue sem previsão de acabar

A greve dos bancários resultou no fechamento de 354 agências no Estado nesta quarta-feira (21). A intensificação do movimento é devido à intransigência dos banqueiros em negociar com a categoria. Desde a última sexta-feira (16), quando foi realizada a última rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – sem nova proposta por parte dos empresários – não foi marcada nenhuma nova reunião.

Na Grande Vitória fecharam 188 agências, contra 166 no interior, além de três departamentos da Caixa Econômica Federal e os prédios do Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes), Centro de Processamento de Dados (CPD) do Banestes e do Banco do Brasil.

Para o coordenador-geral do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Jonas Freire, os banqueiros suspenderam as negociações sem dar uma previsão de quando serão retomadas, por isso, não há outra saída que não seja a intensificação do movimento.

Em todo o País, fecharam 13.398 agências bancárias nesta quarta-feira. Mesmo enfrentando repressão e ameaças, neste 16º dia de greve 13.398 agências e 40 centros administrativos ficaram parados, o que representa de 57% dos locais de trabalho.

Dentre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial, com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real; PLR de três salários mais R$8.317,90; piso salarial de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880 ao mês; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; mais contratações; fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas; e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

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