A expectativa é que os bancos avancem nas propostas, com real valorização, melhores condições de trabalho, mais contratações e fim do assédio moral. Além disso, os bancários também esperam que sejam garantidas mais segurança e igualdade de oportunidades.
A categoria não vai aceitar nova proposta rebaixada, mas aguarda negociação real e que contemple as reivindicações dos bancários.
O primeiro dia da greve dos bancários foi considerado o maior da história. No Estado ficaram fechadas 255 agências e 7.359 em todo o País. A adesão no primeiro dia foi 17,7% maior do que no primeiro dia da greve de 2015. No Espírito Santo, chegou a 63% o índice de agências bancárias fechadas.
Dentre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial, com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real; PLR de três salários mais R$8.317,90; piso salarial de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880 ao mês; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; mais contratações; fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas; e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.