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Deflagração de greve geral dos servidores será decidida no próximo dia 24

Os servidores públicos estaduais presentes na terceira Assembleia Geral Unificada (AGU) desta segunda-feira (30) decidiram, por unanimidade, que irão deliberar sobre a greve geral numa próxima assembleia, pré-agendada para o próximo dia 24 de outubro. 

Apesar da chuva, mais de 200 servidores participaram do ato, que teve a concentração às 10h da Praça do Cauê, em Vitória, de onde os manifestantes caminharam até a escadaria na entrada da Assembleia Legislativa. O próximo está programado para ser realizado em frente ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). 

“Aprovamos continuar o movimento, cumprindo os ritos legais para deflagração de greve”, diz o presidente do Sindicato dos Servidores e Trabalhadores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos/ES), Tadeu Guerzet, referindo-se aos prazos estabelecidos na Lei de Greve sobre o protocolo da pauta de reivindicações e o prazo que precisa ser dado ao governo para responder. 

A única ressalva, que pode impedir o início da greve, é uma mudança de postura por parte do governo do Estado. “O governo não está negociando. Dizer ‘não’ não é negociar”, afirma. 

A principal reivindicação é a recomposição salarial de 5,56%, referente às perdas sofridas pela inflação do período entre abril de 2018 e junho de 2019. Desde 2014, no entanto, o acúmulo é de 26,51%. 

“O governo poderia propor um plano de redução das perdas”, sugere Tadeu. Poderia conceder 4% agora e o restante no ano que vem, mais um ponto percentual acima da próxima inflação em 2021, e etc.. Mas o governo só responde que não vai dar.  Aí vai vir com um reajuste ano que vem.  Ano que vem já teremos perdido 30% do salário”, explica. 

O Sindipúblicos/ES lembra que que boa parte do custo do reajuste, calculado em R$ 28 milhões mensais, retorna para a economia capixaba por meio do aumento do consumo por parte dos servidores no comércio. Outra parte retorna ao Estado, por meio da alíquota do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Espírito Santo (IPAJM), que deve subir para 14%, acompanhando o estabelecido até o momento na reforma da Previdência.

Outras duas pautas centrais são a fixação da data-base e a criação de uma mesa de negociação permanente.

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