A agência era uma diretoria do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e por questões políticas foi desmembrada para a criação da Agerh. O ponto positivo é que a relação com a sociedade melhorou, por conta da aproximação com os comitês de bacias hidrográficas.
No entanto, estruturalmente a agência ainda tem sérios problemas que colocam em xeque a atuação dos técnicos. O corpo técnico já atuava no setor de recursos hídricos do Iema e foi transferido para a Agerh, mas em caráter precário. Muitos destes servidores já retornaram ao Iema, desfalcando a equipe, e os servidores que deveriam ter sido enviados para a Agerh, ainda permanecem no Iema.
Além disso, os cargos de apoio administrativo, que haviam sido contratados em designação temporária pelo Iema, deixaram a autarquia com o término dos contratos e ainda não foram repostos.
O que mais intriga os servidores é que a transferência dos técnicos do Iema para a Agerh não tem repercussão financeira, ou seja, basta apenas uma assinatura para que os servidores sejam transferidos. No entanto, o pedido de transferência – aguardada desde 2014 – não sai da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) para a Secretaria de Estado de Governo (Seg) para que seja efetivada.