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Depois de servidores e estudantes, professores da Ufes também deflagram greve

Os professores da Universidade Federal do Estado (Ufes) aprovaram, em assembleia na manhã desta sexta-feira (11), a deflagração de greve. Os docentes se juntam aos servidores técnico-administrativos e aos alunos, que também aprovaram a deflagração de greve nesta semana.

De acordo com a Associação dos Docentes da Ufes, a decisão de integrar a greve em unidade com outros setores da educação foi resultado de um amplo debate. No total, foram 200 votos em favor da greve e 159 contra.

O movimento é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que prevê cortes nos investimentos com saúde, educação, previdência e segurança.

No caso do movimento dos servidores, além do repúdio à PEC 55, há a reivindicação pela manutenção e o cumprimento do acordo da greve de 2015 por parte do governo federal, que informou desconhecer as tratativas assinadas pelo governo anterior e pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).

Os docentes e servidores se alinham aos estudantes secundaristas e universitários que ocupam escolas estaduais e prédios da Ufes contra as propostas que representam o sucateamento da educação, saúde e serviços públicos.

As medidas que retiram direitos dos trabalhadores estão expressas no Projeto de Lei (PL) 257/16 e na PEC 55 – que está no Senado e tramitou na Câmara como PEC 241 –, que propõem sérios prejuízos aos serviços públicos, com congelamento de salários, fim dos concursos públicos e a terceirização e privatização irrestrita.

O PL 257 desmonta os serviços públicos e penaliza a população. Ele acarreta no fim dos concursos públicos, demissões e privatização, aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%, e impede aumento de salário (inclusive de aposentados) por 20 anos.

Já a PEC 55 representa investimentos congelados por 20 anos para saúde, educação, transporte público, moradia, segurança, saneamento e tudo que seja serviço do estado. A medida propõe o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, período em que o dinheiro economizado será canalizado para o pagamento da dívida pública, que atualmente consome quase metade do orçamento do País. O limite de referência dos gastos passa a ser o do ano anterior, com correção da inflação.

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