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Em assembleia, servidores estaduais da região norte aprovam realização de paralisações

Os servidores públicos estaduais na região norte do Estado participaram de uma assembleia unificada da categoria nessa quarta-feira (20), em Linhares. Na ocasião, foram discutidas as medidas que devem ser adotadas diante da intransigência do governo em dialogar com a categoria. O encontro foi realizado na Superintendência Regional de Educação.

Na assembleia, os servidores defenderam a realização de paralisações para cobrar a abertura de diálogo e atendimento às demandas das categorias. A reunião foi conduzida por diretores que compõem o Fórum Intersindical dos Serviços Públicos que debateram ação jurídica sobre a concessão do auxílio-alimentação, que aguarda julgamento da Justiça; e a recomposição salarial dos servidores.

Para os diretores das entidades, a crise alarmada pelo governo não passa de “contabilidade criativa” e que, ao manipular os números, o governo esconde de servidores e da sociedade que é um dos dez estados que menos investe nos serviços públicos.

Os trabalhadores da região norte declararam que, assim como acontece na Grande Vitória, no interior os gestores também se utilizam do discurso da crise, aumentando a precariedade nos locais de trabalho. Ao final da assembleia, ficou definido que as propostas sugeridas pelos servidores, como paralisações gerais, serão colocadas em pauta para votação em uma grande assembleia geral a ser realizada na Grande Vitória.

Após a assembleia, os servidores saíram em passeata pelas ruas de Linhares e realizaram uma panfletagem alertando a população sobre as demandas do funcionalismo.  

Colatina

Os servidores públicos da região noroeste do Estado se reuniram na última terça-feira (19), em Colatina, no Plenário da Câmara de Vereadores, para discutir a situação do funcionalismo na região. O Fórum tem realizado assembleias em todas as regiões antes da grande assembleia unificada, que ainda não tem data para ser realizada.

Em Colatina os servidores públicos também denunciaram a precariedade nos locais de trabalho sob pretexto de uma suposta crise. O Fórum, no entanto, esclareceu que a estratégia do governo Paulo Hartung (PMDB), assim como nos mandatos anteriores, é sempre destruir, economizar e depois dizer que foi feita uma grande reconstrução. “A sociedade capixaba não pode aceitar mais essa mentira. O Estado está com um superávit médio de R$ 500 milhões por mês, e já arrecadou mais de R$ 4 bilhões até o momento. Que crise é esta? A quem interessa destruir o Estado?” comentou Haylson Oliveira, diretor do Sindipúblicos.

Já os profissionais da saúde lembraram ainda que a estratégia de sucateamento serve também de justificativa para a privatização dos serviços, como aconteceu com o Hospital Dório Silva, que foi “transformado” no Hospital Jayme Santos Neves e presenteado a uma Organização Social de Interesse Público (Oscip), ligada ao grupo empresarial financiador de campanhas políticas. Assim, no lugar de realizar concurso para servidores, a ordem é terceirizar os serviços e o Estado acaba pagando duas vezes.

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