Os grevistas também vão explicar à população sobre a greve que, no Espírito Santo, já dura mais de 30 dias, seus motivos e reivindicações. “Quando a gente conversa com a população e fala que o governo quer dar um reajuste salarial que é quase metade da inflação acumulada dos últimos 12 meses, ela nos apoia. Quando falamos que perdemos metade do nosso salário ao nos aposentarmos porque as gratificações são retiradas, as pessoas dizem que a greve é necessária”, revelou a diretora do Sindprev-ES Marli Brigida.
Além disso, na atividade também serão exibidos vídeos sobre a dívida pública de países como Brasil, Irlanda e Grécia, como elas surgiram e suas consequências para a população. Haverá ainda discussão sobre a farsa do déficit da previdência.
Os trabalhadores reivindicam uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias; reajuste linear de 27,3%; data-base em 1 de maio; incorporação de todas as gratificações produtivistas; e paridade salarial entre ativos e aposentados.
Em relação ao reajuste salarial, o governo apresentou uma contraproposta dividindo-o em quatro anos, com os seguintes percentuais: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019. A categoria rejeitou.