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Em protesto bem-humorado, servidores transformam reitoria em ‘colônia de férias’

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Estado (Ufes), em greve desde 28 de maio, ocuparam a Reitoria da universidade nesta quarta-feira (1), e promovem, durante todo o dia, uma “colônia de férias” para filhos e familiares dos servidores.

Os servidores reivindicam índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; aprimoramento da carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização dos cargos, piso de três salários mínimos e step de 5%; reposicionamento dos aposentados e pensionistas, e concurso público via Regime Jurídico Único (RJU) para todos os níveis de classificação; não retirada de ganhos administrativos e judiciais dos servidores; e reconhecimento dos certificados de capacitação dos aposentados quando se encontravam na ativa.

Para os familiares dos servidores foi montada uma estrutura com piscina de bolinhas, pula-pula, oficina de confecção de cartazes, pintura de rosto e contação de história. Também serão servidos lanches e almoço para os participantes.

A intenção dos servidores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes), é chamar a atenção para o que há por trás dos números, que são as famílias dos trabalhadores que dependem deles.

Aproximadamente 70% dos servidores técnico-administrativos da Ufes estão parados, o que representa cerca de 2 mil trabalhadores. Os serviços que estão sendo afetados pela greve incluem a biblioteca, o setor administrativo da instituição e o Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), conhecido como Hospital das Clínicas.

Além dos reajustes, a categoria também melhores condições de trabalho com pauta que contempla turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; revogação da lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para gerir os hospitais universitários das instituições federais de ensino e pela contratação de trabalhadores via concurso público; e suspensão imediata dos cortes orçamentários nas instituições de ensino e recomposição do orçamento.

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