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Fenaban apresenta proposta que será levada à avaliação de bancários nesta quinta-feira

Completando um mês nesta quarta-feira (5), o que já coloca a paralisação como a maior desde 2004, a greve dos bancários foi marcado por uma longa negociação, em São Paulo, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos. A décima rodada de negociações teve início no final da tarde e se estendeu noite adentro. Foram quase seis horas de negociação.

A Fenaban propôs reajuste para 2016 de 8%, mais abono de R$ 3,5 mil; além de reajuste de 15% no tíquete alimentação; 10% no vale-refeição; e 10% no auxílio-creche e babá. A proposta também contempla 20 dias de licença paternidade e um centro de realocação e requalificação profissional.

Para 2017 os bancos propõem reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas. Quanto aos dias parados, a Fenaban propôs que todos os dias sejam compensados, sem prazo limite.

Depois de mais de duas horas paralisada para análise da proposta pelo Comando Nacional dos Bancários, os representantes dos trabalhadores voltaram à mesa com um impasse, já que o Comando não aceita que a categoria seja punida.

Depois de mais de uma hora de negociação em torno do impasse, os bancários conseguiram que os dias parados fossem anistiados. No entanto, a Fenaban disse que o acordo só vale para as assembleias que ocorrerem nesta quinta-feira (6).

Nesta quinta-feira serão realizadas assembleias em todo o País para que os bancários analisem a proposta. Apesar de o Comando liderar as negociações, somente a categoria, reunida em assembleia, tem a prerrogativa de aceitar ou não a proposta.

Nesta quarta-feira, dos 359 bancos fechados, 191 estavam da Grande Vitória, sendo 40 da Caixa Econômica Federal, 43 do Banco do Brasil, 56 do Banestes, 14 do Santander, 15 do Bradesco, 16 do Itaú, cinco do HSBC e uma do Safra. Também paralisaram os prédios do Centro de Processamento de Dados (CPD) do Banestes e do Banco do Brasil, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), três departamentos da Caixa, além da Superintendência, e a Superintendência do Banco do Brasil.

No Interior foram 168 agências fechadas, incluindo 46 da Caixa, 51 do Banestes, 57 do Banco do Brasil, três do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e 11 de bancos privados.

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