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Fibria (Aracruz Celulose) alega ‘readequação’ para demitir trabalhadores

A Aracruz Celulose (atual Fibria) fez uma onda de demissões no setor do pátio de madeira, sob o nome de “readequação de áreas” que tem penalizado, inclusive trabalhadores com mais de 20 anos de empresa. A medida provoca a sobrecarga de trabalho aos servidores que permanecem em área que já apresenta riscos inerentes da atividade.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Papeleiros do Estado (Sinticel-ES), Aloir Rodrigues, o expediente da empresa é unificar funções desempenhadas por trabalhadores, o que resulta em demissões. Em alguns casos, funções diferentes desenvolvidas por cinco trabalhadores, são condensadas em três, resultando em duas demissões. Segundo ele, só entre junho e julho foram sete dispensas.

A sobrecarga e o acúmulo de função expõe os trabalhadores a risco em setor que já registra muitos acidentes. Aloir ressalta que são comuns acidentes, principalmente nas mãos dos trabalhadores.

Fora os acidentes, os trabalhadores do pátio de madeira desenvolvem doenças ocupacionais decorrentes das atividades realizadas, principalmente no joelho, coluna e ombro. A redução no número de funcionários pode agravar ainda mais esse quadro.

 
  

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