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Governo mantém silêncio sobre greve do IPAJM e mobilização dos servidores continua

Os servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM) completam 23 dias de greve nesta quinta-feira (6) vivenciando o silêncio do governo Paulo Hartung (PMDB) a respeito das demandas. Até mesmo a mediação do no Ministério Público do Trabalho (MPT), que deveria ter acontecido na última terça-feira (4) foi adiada a pedido da direção da autarquia.

Enquanto o governo ignora a categoria, os servidores permanecem mobilizados em frente à sede da autarquia, localizada na Avenida Cezar Hilal, em Vitória.

A última reunião entre representantes do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), a direção da autarquia e representantes da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) foi feita na última sexta-feira (30).

Na ocasião, o diretor-presidente do IPAJM, Bruno Margotto, se comprometeu em encaminhar para a Procuradoria Geral do Estado (PGE) consulta sobre como proceder para aplicar a porcentagem correta na promoção dos servidores de 10% para 15%. Já a Seger alegou não ter autonomia para negociar as reivindicações dos servidores.

Em relação do Plano de Cargos e Salários, o planejamento é de ser apresentado apenas em dezembro, mas sem data para a efetivação. A diretoria também garantiu que o aumento de 40% para 50% na extensão da carga horária dos servidores que recebem por vencimentos será incluído no Plano de Cargos e Salários.

Gastos

Em dezembro de 2014, a sede do IPAJM foi fechada. A estrutura física estava completamente deteriorada e expunha a risco servidores e segurados.

A sede da autarquia foi transferida provisoriamente para o edifício Center Pax, na Avenida Cezar Hilal, alugado pelo valor mensal de R$ 105 mil, por dispensa de licitação. No entanto, a perícia médica funciona em outro local, em uma casa alugada (também por dispensa de licitação) no bairro Consolação, também em Vitória, por R$ 11 mil mensais.

A presidência do IPAJM havia anunciado que os procedimentos seriam unificados no edifício da Avenida Cezar Hilal, mas a perícia continua funcionando em outro local, que é de difícil acesso para os segurados que não têm carro.

A autarquia alega que o projeto referente às obras de adequação da perícia médica à sede está em fase final no Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes) desde o início de 2015 sem conclusão. Enquanto a adequação não ocorre, o governo continua arcando com dois alugueis e, além disso, não iniciou qualquer obra na sede da Avenida Vitória.

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