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Greve dos metalúrgicos chega ao terceiro dia sem proposta dos empresários

A greve dos trabalhadores metalúrgicos do Estado chegou ao terceiro dia nesta segunda-feira (21), sem qualquer proposta por parte dos empresários. Os trabalhadores querem reposição salarial, reajuste de benefícios e melhores condições de trabalho.

No entanto, na manhã desta segunda,ao se reunirem em assembleia na expectativa de uma proposta por parte do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindfer-ES), os trabalhadores se surpreenderam com um interdito proibitório por parte do sindicato patronal vedando a realização de qualquer movimento promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) na porta da ArcelorMittal Tubarão, sob pena de multa.

Para a entidade, a medida foi tomada com o objetivo de enfraquecer o movimento grevista dos trabalhadores. Além disso, o Sindimetal aponta que a Justiça demonstra agilidade e eficiência quando são defendidos os interesses dos empresários, o que não acontece com os trabalhadores.

A greve foi iniciada na última quinta-feira (17), depois de o Sindimetal tentar, desde outubro, negociar a reposição da inflação do período, que ficou em 10,3%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e auxílio-alimentação de R$ 300. Os empresários insistem em conceder reajuste abaixo da inflação.

Para a entidade, as empresas se alinharam ao discurso da crise na tentativa de enfraquecer a campanha salarial dos trabalhadores. No entanto, segundo o sindicato, diversas empresas mantiveram a produção e têm condições de conceder a reposição da inflação.

O sindicato também aponta que os metalúrgicos já abriram mão do ganho real, o que representam perdas para a categoria. Por isso, o Sindimetal acredita que os empresários também deveriam ser flexíveis e atender ao pleito da categoria.  

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