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Greve dos petroleiros mobiliza cerca de 800 trabalhadores no Estado

A greve dos petroleiros completou três dias nesta terça-feira (3) com cerca de 800 trabalhadores parados no Estado. Eles lutam contra o desmantelamento da Petrobras e a privatização da companhia, expressa pelo Plano de Gestão e Negócios (PNG) que prioriza a venda de ativos da empresa e a entrega à iniciativa privada.

No Estado, a plataforma P-37 aderiu completamente ao movimento e, no total, o volume de trabalhadores parados corresponde a 35% de trabalhadores próprios do sistema e 60% das bases operacionais.

Além dos trabalhadores da P-37, também paralisaram as atividades petroleiros do Terminal Aquaviário de Vitória (Tavit), Terminal Aquaviário de Barra do Riacho (TABR), Terminal Norte Capixaba (TNC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), em Linhares.

A greve dos petroleiros ocorre em protesto ao novo plano de negócios da Petrobras, que no entendimento da Federação Única dos Petroleiros (FUP), representa o fatiamento da empresa. A entidade aponta que os impactos já estão ocorrendo em várias unidades do País, com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e cortes em despesas, que colocam em risco conquistas históricas da categoria.

Na questão econômica, esta fragmentação da empresa faz com que os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) sejam negociados de maneira separada e, caso prospere esta tentativa de desmantelamento, será a primeira vez na história que os petroleiros podem ter uma acordo coletivo diferente entre as categorias e com diferentes remunerações.

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