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Mais um assalto ocorre nas dependências do Centro Cultural Carmélia, sede da TVE

Na tarde desta quarta-feira (11), o Centro Cultural Carmélia, onde funciona a TV Educativa do Estado (TVE), foi invadido mais uma vez. Na ocasião, os seguranças patrimoniais foram assaltados e foram levadas armas, celulares e colete balístico dos trabalhadores. Este foi mais um caso de violência no local, que já registrou assaltos contra servidores e agressões nas dependências.

Na avaliação dos sindicatos dos Jornalistas (Sindijornalistas-ES), dos Radialistas (Sintertes) e dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), enquanto não houver a mudança da sede da TVE para outro local, atual sede precisa ter reforço a segurança.

Depois de sucessivas invasões, o prédio do Centro Cultural foi murado, mas nem isso impediu que os assaltos voltassem a acontecer. A região da Ilha do Príncipe, em Vitória, local da atual sede da TVE é vulnerável e registra altos índices de ocorrências de furtos e roubos.

As entidades cobraram do diretor do Sistema de Rádio e Televisão do Estado (RTV-ES) os investimentos em segurança e o diretor Geraldo Magela informou que já está previsto o processo para licitação de videomonitoramento e que foi solicitado o reforço das rondas da polícia militar, bem como a permanência da Guarda Municipal durante o final de semana. Ainda assim, os sindicatos devem continuar cobrando que que o Estado ofereça condições adequadas para o funcionamento das emissoras, bem como que garanta a segurança de todos os trabalhadores e visitantes.

O Sindipúblicos denuncia sistematicamente a insegurança nas dependências do teatro e a precariedade nas condições de trabalho na TVE. Em agosto do ano passado, durante a troca de turno dos seguranças patrimoniais, o carro de um deles foi roubado do estacionamento do teatro.

Já em 2013, o Sindipúblicos denunciou que moradores de rua quebraram um cano e a emissora ficou três dias sem água; uma servidora foi assaltada em frente ao prédio e outra também sofreu tentativa de assalto. Até mesmo o segurança patrimonial temia permanecer no edifício. Um usuário de drogas foi assassinado na calçada do teatro e outro foi queimado nos fundos do prédio e só não morreu porque foi socorrido pelos servidores.

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