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Mais uma reunão entre Sinticel e Aracruz (Fibria) termina sem acordo

Nesta quarta-feira (21) houve mais uma reunião de negociação entre a Aracruz Celulose (atual Fibria) e o Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Papeleiros do Estado (Sinticel-ES), que terminou sem acordo. A empresa insiste em propor reajuste de 6%, o que sequer repõe a inflação do período, calculada em 8,5%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A proposta rebaixada foi apresentada mesmo com a empresa atravessando um bom momento. O mercado aponta alta no preço da celulose, alta do dólar, boa perspectiva da empresa para 2017, e a expansão da Fibria em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.

Para o sindicato, a Fibria tem condições de oferecer um bom reajuste aos trabalhadores, já que de acordo com números da própria empresa, o lucro líquido do primeiro semestre foi de R$ 1,7 bilhão.

A empresa também manteve a proposta que modifica o plano odontológico, o que prejudica os trabalhadores. A proposta é trocar o plano, que hoje é gratuito para o trabalhador, oferecendo quatro opções de pacotes nos valores de R$ 12, R$ 25, R$ 50 e R$ 90 (valores aproximados), sendo que a opção que mais se aproxima do atual no que diz respeito à cobertura dos serviços é o de R$ 90 por pessoa.

Isso representa, por exemplo, que em uma família de quatro pessoas, se o trabalhador tiver de arcar com o valor de R$ 90 por pessoa, terá prejuízo de mais de R$ 4 mil em um ano.

Atualmente, o trabalhador arca com uma cota de 10% se utilizar os serviços do plano, ou seja, no mês em que não usar, o trabalhador não paga nada. Para o Sinticel, essa proposta representa um retrocesso nos direitos adquiridos pelos trabalhadores.

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