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Mediação entre portuários e TVV termina sem apresentação de nova proposta

Os representantes do Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) e do Terminal Portuário de Vila Velha (Login-TVV) tiveram mais uma mediação nessa sexta-feira (14), na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), sem que nova proposta fosse apresentada. Os trabalhadores deflagraram greve por tempo indeterminado na última terça-feira (11) diante da intransigência da empresa em apresentar proposta considerada decente pela categoria.

A entidade questiona o fato de o TVV preferir amargar prejuízos com navios e cargas paradas no terminal, atrapalhando a economia capixaba e mundial, em vez de fazer as mudanças necessárias na escala de trabalho dos portuários da operação.

A empresa insiste em proposta de reajuste salarial de 6%, retroativo a março deste ano; na escala de trabalho operacional, manutenção da atual escala de três turmas, de 8 horas, com acordo de revezamento bimestral entre os turnos de trabalho; e abono compensatório de R$ 2,2 mil para os empregados que estavam lotados no turno ininterrupto de revezamento no dia 31 de julho de 2016 e migraram para o turno fixo – o abono não será devido aos empregados admitidos e dispensados após 1 de agosto de 2016. O abono é excepcional e exclusivo para o presente exercício, não se prorrogando para os demais, não integrando a remuneração para nenhum efeito e sem gerar direito adquirido.

Os portuários reivindicam reajuste salarial de 9,98%; tíquete alimentação de R$ 600; e escala em turno ininterrupto de revezamento de oito horas com uma hora de intrajornada, com três turmas, constituídas por seis equipes e, havendo necessidade, com a complementação através de trabalhadores portuários avulsos; além de adicional de turno de 15%.

Os trabalhadores estão insatisfeitos com a alteração nas escalas de trabalho, que foi feita de maneira unilateral para aqueles que estavam no turno de revezamento. A mudança nas escalas representou queda de cerca de 40% no rendimento de diversos trabalhadores, por conta da imposição do turno fixo.

Alguns portuários estão há três meses com os contracheques zerados por conta da mudança nas escalas de trabalho, feita de maneira unilateral. Até mesmo uma “vaquinha” teve de ser feita para que os portuários conseguissem arcar com os compromissos financeiros.

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