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Mediação entre Sindimetal e Sindifer termina sem acordo

Representantes dos trabalhadores metalúrgicos, em greve desde o dia 17 de dezembro, e das empresas não chegaram a um acordo na audiência realizada nesta quinta-feira (21) no Tribunal Regional do Trabalho do Estado (TRT-ES). A mediação foi conduzida pelo desembargador Marcello Mancilha, vice-presidente do TRT e relator do processo.

O TRT e o Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES) propuseram que o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) suspenda a greve e se comprometeram a realizar o julgamento do dissídio coletivo o mais rápido possível.

Já o Sindimetal apontou que vai levar a proposta para assembleia dos trabalhadores nesta sexta-feira (22) que decidirão se suspendem ou não o movimento.

O sindicato dos trabalhadores também pediu ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Material Elétrico do Estado (Sindifer) a garantia dos empregos dos trabalhadores, pagamento do adiantamento dos salários e do tíquete alimentação. O sindicato patronal, no entanto, afirmou que este pedido deverá ser analisado pelo Tribunal.

A greve teve início em 17 de dezembro de 2015, depois de o Sindimetal tentar, desde outubro, negociar a reposição da inflação do período, que ficou em 10,3%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e auxílio-alimentação de R$ 300.

Para o Sindimetal, as empresas se alinharam ao discurso da crise na tentativa de enfraquecer a campanha salarial dos trabalhadores. No entanto, segundo o sindicato, diversas empresas mantiveram a produção e têm condições de conceder a reposição da inflação.

O sindicato também aponta que os metalúrgicos já abriram mão do ganho real, o que representam perdas para a categoria. Por isso, o Sindimetal acredita que os empresários também deveriam ser flexíveis e atender ao pleito da categoria.

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