Na Coordenadoria de Operação e Monitoramento, por exemplo, deveria haver 18 funcionários em três turnos, mas atualmente há apenas dez. O resultado do baixo efetivo é a sobrecarga dos bancários em um setor essencial para o funcionamento do banco. Os trabalhadores chegam a acumular 22 horas extras por semana e 47 no mês.
Entre 2016 e janeiro 2017 haverá um total de 87 baixas no banco, incluindo demissões por justa causa e a pedido, e a aposentadoria. No concurso de 2015, foram admitidos 105 aprovados até setembro de 2016 e outros 48 nos meses posteriores. Ainda assim, há agências com número reduzido de trabalhadores, quadro que pode ser agravado por novas aposentadorias.
A sobrecarga acarreta comumente em desvio de função. Em visita às agências, diretores do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES) já constataram que gerentes administrativos acumulam também a função de expediente e de caixa. Os casos ocorrem tanto na Grande Vitória quanto no interior do Estado.
Esta sobrecarga acarreta no adoecimento dos bancários, já que o estresse e a pressão são fatores que provocam mazelas tanto físicas quanto psicológicas, o que também leva a mais afastamentos.