De acordo com o diretor do Sinpro, Adriano Salvador, um grupo formado por professores e pessoas eu sequer são docentes buscou, em abril deste ano, uma carta sindical no MTE, visando representar professores de ensino superior de instituições privadas. Ele conta que é lícito buscar essa carta sindical, no entanto, os meios utilizados foram duvidosos.
O Sinpro recorreu, já que uma categoria – neste caso, a de professores – não pode ter mais de uma representação sindical e seis meses depois o MTE reconheceu que a carta sindical da outra entidade nem deveria ter sido buscada.
O diretor do Sinpro ressalta que a tática de dividir uma categoria acaba por fragilizá-la e coloca os profissionais à mercê dos interesses dos empresários de instituições de ensino superior e correm o risco de perder direitos adquiridos.
Atualmente, os professores da rede particular são a única categoria do País a ter adquirido o direito a previdência privada e a tíquete alimentação, por exemplo. “São um dos mais fortes do País em direitos alcançados”, conta Adriano, acrescentando que o outro sindicato não teria força para negociar com o patronal.
Adriano ressalta que a categoria tem conquistas relevantes e, de certa forma, o que foi feito (a anulação da carta sindical) foi somente justiça com os professores.
