Somente o posto de Barra do Riacho atende a cerca de 30 mil pessoas na região, que compreende aos distritos de Barra do Riacho, Vila do Riacho, Barra do Sahy e Cachoeirinha. Mesmo com esse volume de atendimentos, a instituição alegava que o posto não é rentável.
A possibilidade de fechamento levou a uma reunião, na última quarta-feira (10), com presença massiva de moradores no Centro de Saúde da localidade, para cobrar a permanência do posto na comunidade. A audiência teve presença de representantes do banco, do prefeito de Aracruz, Jones Cavaglieri (SD), e do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES).
No dia seguinte à reunião, a comunidade fez um ato público em frente ao posto, pedindo que ele fosse mantido em Barra do Riacho.
Piaçu
O mesmo caso aconteceu em dezembro de 2016, no distrito de Piaçu, em Muniz Freire, na região do Caparaó. Os moradores e produtores rurais foram surpreendidos pelo fechamento do posto de atendimento que funcionava havia 37 anos no distrito.
A indignação tomou conta de Piaçu, que tem cerca de seis mil habitantes, e houve uma reunião entre os moradores; o diretor comercial do banco, Alexandre Ceotto; os diretores do Sindibancários, Jonas Freire e Paulo Soares; o pároco Carlos Renato de Carvalho; a senadora Rose de Freitas (PMDB); a deputada estadual Luzia Toledo (PMDB); e o prefeito de Muniz Freire, Dr. Carlinho (Pros).
A comunidade fez um protesto contra o fechamento do posto, que prejudicou a todos os moradores, que teriam de se deslocar 18 quilômetros para ter acesso à agência do banco, no Centro de Muniz Freire.
O acesso à agência de Muniz Freire para os moradores da localidade que não têm veículo próprio é difícil, já que o ônibus que faz o itinerário entre o Centro e Piaçu passa de quatro em quatro horas.
Grande parte dos moradores da localidade recebe salários e aposentadorias pelo Banestes e também utiliza o posto para o pagamento de contas.