O procurador Carlos Eduardo Carvalho Brisolla cobrou da instituição uma resposta sobre a nomeação dos aprovados, já que o concurso vence em junho deste ano, mas o banco afirmou que não estão previstas novas nomeações em virtude da mudança no cenário econômico, que obrigou a revisão do planejamento estratégico.
Diante da resposta, o procurador determinou a instauração do inquérito por conta da existência de indícios de irregularidades na convocação de candidatos aprovados, além da necessidade de investigar a questão antes que o certame expire.
O procurador enviou ofício à presidente da Caixa, Miriam Aparecida Belchior, para que, em dez dias, a instituição apresente a relação dos candidatos aprovados no certame de 2014 e efetivamente admitidos desde 17 de junho de 2014, relacionados por micro-polo. Ele também requereu o número de vacâncias surgidas desde então por aposentadorias e por outras razões, discriminando-as também por micro-polo.
Somente o Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) eliminou 3 mil postos de trabalho no banco, já que a instituição não vai reocupar as vagas deixadas pelos funcionários que optaram por aderir ao PAA.
Para eliminar os postos de trabalho, a Caixa Econômica alegou que as adequações atendem à Lotação Autorizada de Pessoal (LAP) e foram autorizadas para atender ao limite imposto pelo Ministério do Planejamento.
Com o reordenamento dos postos de trabalhos, o número de empregados da Caixa cai para 97 mil. No Acordo Coletivo 2014/2015 havia autorização para o banco ter 103 mil empregados, número já considerado insuficiente para atender à atual demanda.