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Na tentativa de enfraquecer associações, governo inviabiliza atuação de entidades

Na tentativa de enfraquecer a mobilização de servidores públicos, o governo vem tomando medidas no sentido de diminuir o alcance das associações que representam categorias do funcionalismo. Começou com a chamada para apresentação de oficiais e praças que estão à disposição do mandato em associações classistas e agora se estende à Associação dos Servidores do Instituto de Meio Ambiente do Estado (Assiema) e à Associação dos Servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Assin-Incaper).

A direção do Iema enviou à coordenação-geral da Assiema um comunicado proibindo que sejam realizadas assembleias de servidores vinculados à entidade em horário de expediente. Para o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), a direção da autarquia deu por conta própria interpretação restritiva ao direito de liberdade de associação, infringindo assim dispositivos legais e contrários até mesmo aos dispostos nos tratados assinados pelo Brasil na Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Já a direção do Incaper “despejou” a Assin da sala que ocupava há 32 anos na sede da autarquia, desconsiderando o contrato entre a entidade e o Incaper que previa o uso do espaço para prestar serviços aos servidores.

Essas atitudes são vistas como tentativa de intimidação aos servidores públicos,  já que há insatisfação com o fato de o governo não atender a nenhuma demanda do funcionalismo e não revisar sequer os vencimentos dos servidores há três anos.

No caso dos policiais militares, o Comando Geral chamou de volta 15 representantes de associações que estavam à disposição dos mandatos nas associações classistas. Dentre os representantes de classe que foram chamados a se apresentar à Diretoria de Recursos Humanos da PM, está o presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Estado (ACS-PMBM-ES), sargento Renato Martins Conceição, e da Associação dos Oficiais Militares do Estado (Assomes), tenente-coronel Rogério Fernandes Lima.

O sargento Renato Martins recebeu com estranheza a decisão do Comando de chamar os militares, já que vai de encontro ao que vinha sendo negociado com o governo, que era justamente a regulamentação da cessão destes militares para cumprimento dos mandato das entidades.

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