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Negociação entre Fenaban e bancários segue indefinida

A negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários (Contraf), iniciada às 9 horas desta sexta-feira (23) não foi concluída até as 20h40. Os bancos ofereceram reajuste de 10% para salários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e piso salarial; e 14% para os vales.

O Contran pediu um tempo para avaliar as propostas e segue analisando os índices apresentados. A proposta traz desconto dos dias parados ou compensação, à escolha do empregado. Mesmo que a proposta seja aceita pelo Contran, quem aprova ou rejeita são os bancários em assembleia geral.

Nesta sexta-feira, a greve completou 18 dias com 348 agências paralisadas no Estado. Do total de agências paralisadas, 285 são de bancos públicos e 63 de privados. No interior são 161 agências fechadas e na Grande Vitória são 187.

Na manhã desta sexta, bancários do Banco do Brasil realizam um piquete itinerante e percorreram diversas agências da Grande Vitória ampliando a mobilização da categoria. A greve iniciou com 261 agências fechadas e atualmente já são mais de 70% do total de unidades, de bancos públicos e privados, paralisadas.

Os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 16%; PLR de três salários mais R$ 7.246,82; e piso salarial de R$ 3.299,66.

Além da questão salarial e de benefícios, os bancários também cobram o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, principalmente diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.

A categoria também pleiteia prevenção contra assaltos e sequestros, com a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas; abertura e fechamento remoto das agências e fim da guarda das chaves por funcionários.

Na questão social, os bancários reivindicam o fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência.

 
 

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