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No 17º dia de greve dos bancários, 353 agências fecham no Estado

O número de agências bancárias no Estado ficou em 353 nesta sexta-feira (23), 17º dia da greve dos bancários. Os empresários, representados pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), continuam recusando voltar à mesa de negociação, o que faz com que o movimento aumente nacionalmente.

Das agências fechadas nesta sexta-feira, 190 estavam na Grande Vitória e 163 estão no interior. Na Região Metropolitana, deixaram de abrir 40 agências da Caixa Econômica Federal, 56 do Banestes, 43 do Banco do Brasil, 15 do Santander, 15 do Bradesco, 15 do Itaú, cinco do HSBC e uma do Safra. Também paralisaram três departamentos da Caixa, o prédio do Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes), Centro de Processamento de Dados (CPD) do Banestes e do Banco do Brasil.

Já no interior fecharam 45 agências da Caixa, 46 do Banestes, 57 do Banco do Brasil, três do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e 12 de privados.

A última rodada de negociações entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários foi feita no dia 15 de setembro, sem proposta satisfatória por parte dos empresários.

Dentre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial, com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real; PLR de três salários mais R$8.317,90; piso salarial de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880 ao mês; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; mais contratações; fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas; e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

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